Curitiba a Brasília – Parte III
Saída de Goiânia: 10:00 hs – Dia 14/04 – Pista dupla até Brasília. Chegada às 13:00 hs. Ué, cadê meu relógio de pulso? Pôxa, caiu na estrada e nem percebi. Check-in no Hotel Nacional (já foi o melhor de Brasília). Descansar até 20:00 hs.
Coquetel e encontro com os velhos (literalmente) implantadores. A gente olha sabe que conheceu, mas muito mais novo. Pensa: como envelheceram. Eles pensam a mesma coisa da gente. Enfim, é bom ver antigos colegas de trabalho. Lembrar velhas histórias. As mesmas que são contadas em todos os encontros. O Bastantão conta a mesma história todas as vezes que nos encontramos: um tal de Benvindo, que ele reprovou. Mas é o Bastantão.... Quem te viu e quem te vê! Não bebe nada alcoólico. Mesmo assim, parece que está sempre “mamado”. Mas é o Bastantão....
Como é bom ver o David novamente, a Williane... Já compensou o passeio de 1.600 kms. Faria de novo só por este momento. Emerson tá que tá. Parece um pinto no lixo. Também, que esposa gentil ele tem.
Na verdade, sou um dos mais novos neste encontro. Minha turma é de 1980 e só vejo a maioria falar da década de 60/70. Acho que é por isso que sei que já vi, mas não sei os nomes. Tem hora que fico mais por fora que surdo em bingo. Por falar nisso, vai ter bingo hoje a noite. Se nos ouvidos de alguns não for um tipo novo de piercing, tão usando aparelhos para surdez. Tô com dó do cantador.
Carneiro et caterva fizeram uma excelente recepção. Tudo correu muito bem. Foi uma beleza de noite. Boa a maneira de servir as bebidas: não rolou solto e ninguém ficou tchuco. Os que falavam mais alto é que estavam animados mesmo e são assim mesmos. Por não ter intimidade com a maioria, fico mais quieto que guri cagado. Só observando e vendo a felicidade do pessoal: parecem putas em dia de pagamento do quartel.
Todos foram dormir com a certeza que valeu a pena ter vindo.
Dia 15/04 – quinta-feira.
Programa de terceira idade. Fomos ao Catetinho num ônibus em que os passageiros ficam no andar de cima. Acho que o mais novo sou eu (57), então imagine: subir aquelas escadinhas para a maioria é coisa de alguns minutos. As visitas são rápidas, o demorado é o subir e descer do ônibus. Alguns ficaram preocupados, pois somente na parte de baixo tinha motorista......rs,rs,rs.
Sobre o Catetinho: Primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek, o Catetinho foi construído em apenas 10 dias, em novembro de 1956, antes mesmo de Brasília ser inaugurada.É um prédio simples, feito de madeira, e conhecido como “Palácio de Tábuas”. Foi planejado sem conforto ou honras oficiais, para que o Presidente não se distanciasse dos trabalhadores, que viviam em barracos e tendas.Abre-se ao visitante a antiga suíte presidencial, a sala de despachos, o quarto dos membros do governo, o quarto de hóspedes e a sala de refeições no térreo.
Segunda parada: Templo da Legião da Boa Vontade. Teve gente que se sentiu energizado lá dentro. Fez as voltas "helicoidais" e sentiu-se outro, espero que melhor e mais novo. Não percebi energização nenhuma. Entrei com duas baterias da máquina fotográfica e saí com elas ainda descarregadas.
Terceira parada: Igreja Dom Bosco. Conheci-a em 1978, quando trabalhava na agëncia de Camacan, na Bahia. Vim a Brasília para serviços do Escai (sistema bancário). Fiquei hospedados em umas pensões da W3 (eram bem mais baratas que hotéis). Tinha esquecido como é linda. Toda azul. Realmente passa uma sensação de paz... mas não é energizante. As baterias continuaram descarregadas.
Projetado por Carlos Alberto Naves. São 80 colunas em Brise-Soleil com 16 m de altura fechando em estilo gótico, com vitrais em 12 tonalidades de azul, simbolizando um céu estrelado. No teto, desenhos de Carlos Alberto Naves, o lustre central de Alvimar Moreira contém 7.400 copos de vidro Murano e 180 lâmpadas pesando 2.600 kg. A cruz mede 8 m, o Cristo de 4,30 m de altura foi esculpido por GOTFREDO TRALLER. A imagem encontrada à direita do altar é de N.Sª. Auxiliadora e à esquerda, de Dom Bosco. Suas portas em chapas de ferro e bronze, gravadas com os temas O sonho profético e congregação de Dom Bosco, 1ª missa, Via Sacra e o próprio Santuário são do escultor Gian Franco Cerri.
Tinha gente tão embevecida que se ajoelhava perante uma estrutura com figuras penduradas. Levantavam-se rapidamente quando percebiam que era andaime para reformas com dois peões trabalhando.
Quarta parada: AABB – almoço. 13:00 hs - Rango do bom. 15 minutos somente para a moçada descer do ônibus. O Carneiro, preocupado como anfitrião, tratava de distrair o pessoal contando histórias da época de implantador. Acho que ele era da época em que se pregava a mesa de agência ao chão.
Volta ao hotel, vamos descansar. Mais tarde, bingo. Coitados dos surdinhos, devem passar batidos.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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Você não entendeu a energização, era que o pessoal enfiou o dedo na tomada. E se não ligar na tomada, as baterias vão continuar descarregadas.
ResponderExcluirJonas, você está e sinta-se convidado para o próximo encontro em Fortaleza. Vá de moto
ResponderExcluirLarcher
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO relógio não caiu na estrada, estranhamente sumiu logo que você entrou em Brasília.
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